Citações de Clarice Lispector.

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As frases abaixo, na sua grande maioria, são citações extraídas dos textos e livros de Clarice Lispector.


- Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

- E ninguém é eu. E ninguém é você. Esta é a solidão.

- Eu acreditava em anjos. E, porque acreditava, eles existiam.

- Eu nem entendo mais aquilo que entendo. Pois, estou infinitamente maior do que eu mesma... então, não me alcanço.

- Há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor, que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.

- Já que se há de escrever, que, pelo menos, não se esmaguem -com palavras- as entrelinhas.

- Minha alma tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

- Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

- Não tenho tempo para mais nada... Ser feliz me consome muito.

- O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

- Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso.

- Perder-se também é caminho.

- Quando se ama, não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.

- Que medo alegre o de te esperar!

- Sempre conserve uma aspa à sua esquerda e outra à sua direita.

- Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania: depende de quando e como você me vê passar.

- Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito... Eu só vivo nos extremos...

- Tenho medo de dizer quem sou: no momento em que tento falar, não exprimo o que sinto e o que sinto se transforma, lentamente, no que eu digo.

- Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra “amor”.

- Você pode, até, me empurrar de um penhasco... E daí? Eu adoro voar!





Clarice Lispector:
De origem judaica, Clarice foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Chegou ao Brasil quando tinha dois meses de idade, e sempre que questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.

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