Frases ditas sobre a Felicidade por Grandes Homens.

Compartilhe. . .





Pela grandeza dos nomes daqueles que se dedicaram a falar sobre a felicidade, podemos dizer que ela talvez seja o sentimento mais desejado pela espécie humana.



Gabriel García Márquez:

"Não há nenhum remédio para curar o que a felicidade não cura."


Victor Hugo:

"A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados pelo que somos, ou melhor, apesar daquilo que somos."


Leom Tolstoy:

"O segredo da felicidade não é fazer sempre o que você quer, mas sempre quer o que você faz."


Antoine de Saint-Exupery:

"Se você quer entender a palavra felicidade, você tem que entender isso como uma recompensa e não como um fim."


Robert Louis Stevenson:

"O caminho para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade de outros."


Demetrio de Falera:

"Os verdadeiros amigos são aqueles que vêm compartilhar a nossa felicidade quando são chamados, e nossos infortúnios sem que precisem ser convocados."

Compartilhe. . .

Citações de Clarice Lispector.

Compartilhe. . .

As frases abaixo, na sua grande maioria, são citações extraídas dos textos e livros de Clarice Lispector.


- Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

- E ninguém é eu. E ninguém é você. Esta é a solidão.

- Eu acreditava em anjos. E, porque acreditava, eles existiam.

- Eu nem entendo mais aquilo que entendo. Pois, estou infinitamente maior do que eu mesma... então, não me alcanço.

- Há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor, que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.

- Já que se há de escrever, que, pelo menos, não se esmaguem -com palavras- as entrelinhas.

- Minha alma tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

- Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

- Não tenho tempo para mais nada... Ser feliz me consome muito.

- O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

- Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso.

- Perder-se também é caminho.

- Quando se ama, não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.

- Que medo alegre o de te esperar!

- Sempre conserve uma aspa à sua esquerda e outra à sua direita.

- Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania: depende de quando e como você me vê passar.

- Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito... Eu só vivo nos extremos...

- Tenho medo de dizer quem sou: no momento em que tento falar, não exprimo o que sinto e o que sinto se transforma, lentamente, no que eu digo.

- Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra “amor”.

- Você pode, até, me empurrar de um penhasco... E daí? Eu adoro voar!





Clarice Lispector:
De origem judaica, Clarice foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Chegou ao Brasil quando tinha dois meses de idade, e sempre que questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.

Compartilhe. . .

A Inteligência é Ameaçadora!

Compartilhe. . .


Esse artigo foi publicado no extinto Jornal da Bahia, no ano de 1979. Portanto, há 33 anos. Por incrível que possa parecer, serve perfeitamente a inúmeras situações atuais.


Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo uns trinta inimigos. O talento assusta."

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência".

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos. Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota automaticamente a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um paradoxo angustiante.

Infelizmente temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra".

O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, que Deus os proteja.



Winston Churchill
Sir Winston Leonard Spencer-Churchill foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.

Compartilhe. . .